Senadores visitam as obras de transposição do Rio São Francisco


A visita da Comissão Especial do Senado e do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, às obras de transposição do Rio São Francisco encerrou, nesta sexta (8). O Senador Inácio Arruda, integrante da Comitiva, identificou atraso nas obras e reconhece a importância e necessidade do projeto para o desenvolvimento do Nordeste. A comitiva saiu de Brasília, com destino a Juazeiro do Norte (CE), Jati (CE), São José das Piranhas (PB) e Salgueiro (PB).

“A situação no Nordeste é crítica. Enfrentamos uma seca como há 29 anos não víamos. É preciso acelerar as obras de interligação de bacias do São Francisco, dar velocidade. É preciso entendimento dos órgãos públicos, do Ibama, do Ministério Público, de todas essas instituições que têm a responsabilidade do controle, mas que têm que compreender a necessidade de acelerar a realização dessas obras para não deixar a população chegar a esse ponto, como vimos no final do ano passado. O prejuízo é muito grande para a economia dos Estados nordestinos e suas populações. É preciso compreender essa realidade. E, associado à integração de bacias, também é necessário alargar o empreendimento das chamadas cisternas de placas, que é um procedimento que reúne o Governo, associações da sociedade civil, o movimento sindical da região, que pode trabalhar em uma velocidade muito maior para garantir o acesso à água a essas populações”, destacou o senador Inácio Arruda.

O Ceará
As obras de Transposição do Rio São Francisco percorrerão cerca de 260 km no Ceará. A captação do rio São Francisco, no município de Cabrobó (PE), vai até o reservatório de Jati, em Jati (CE) será concluída em setembro de 2014. Com conclusão, começa no reservatório Jati, no município de Jati (CE), e termina no reservatório Boi II, no município de Brejo Santo (CE). Os últimos 81km, com previsão de finalização em dezembro de 2015, estendem-se do reservatório Boi II, no município de Brejo Santo (CE), até o reservatório Engenheiro Ávidos, no município de Cajazeiras (PB).

Soma-se a isso, o projeto de interligação de Bacias, que só é possível graças às obras básicas – açudes e adutoras. O Canal da Integração (Eixão das Águas) e o Cinturão das Águas complementam esse projeto que é fundamental para a segurança hídrica e desenvolvimento do Estado.