Com 53 votos a favor e 4 contrários, o Senado aprovou nesta terça-feira (), em regime de urgência, a indicação da juíza do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 16ª Região, do Maranhão, Kátia Magalhães Arruda, para compor o Tribunal Superior do Trabalho (TST), no cargo de ministra togada e na vaga decorrente de aposentadoria do ministro Gelson de Azevedo.

A indicação recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). A juíza Kátia Magalhães Arruda será a primeira mulher nordestina a ocupar um cargo de ministra do TST. Ela se descreve como uma defensora da celeridade no acesso à Justiça, da melhoria na qualidade e nos serviços prestados ao cidadão e da responsabilidade social. “O servidor público tem o dever de servir à sociedade e é nesse papel que me coloco, procurando agir na defesa dos direitos do trabalho e da dignidade da pessoa humana”, afirmou a juíza, durante a sabatina a que foi submetida na CCJ no último dia 21.

A despeito de a votação se realizar de forma secreta, quero registrar esse significativo esforço da Justiça do Trabalho de aumentar a participação das mulheres naquela Corte. “Com a Dr. Kátia, serão agora cinco mulheres em um tribunal de 27 juízes. Ainda é muito pouco, mas temos de destacar votamos, seguidamente, em três mulheres para o TST: uma goiana, uma mineira e, agora, uma maranhense de carreira, mas nascida no Estado do Ceará, Drª Kátia Arruda, que é uma personalidade feminina de grande expressão política”, afirmou Inácio.