O Ministério da Defesa chinês publicou nesta terça-feira (16) um relatório em que diz que o país enfrenta “múltiplas e complicadas ameaças à segurança”. O imperialismo estadunidense tem reforçado sua presença militar e alianças na região da Ásia-Pacífico.
Pequim vê com inquietação aquilo que Washington descreve como um “reequilíbrio” de forças na região.O documento acrescenta que a estratégia dos EUA implica “mudanças profundas” para a Ásia. “Há alguns países que estão fortalecendo suas alianças militares na Ásia-Pacífico, expandindo sua presença militar na região e frequentemente tornando a situação local mais tensa”, diz o dossiê.
Não foram divulgados dados sobre as outras duas divisões das Forças Armadas chinesas: a de artilharia, responsável pelo armamento nuclear e mísseis, e a Polícia Armada, que intervém em manifestações e protestos.
Em março, a China anunciou um aumento superior a 10% nos seus gastos militares para 2013, atingindo o equivalente a US$ 119 bilhões. O país está envolvido em disputas pela posse de ilhas nos mares do Sul e Leste da China.
Na quinta-feira da semana passada (12), o presidente chinês, Xi Jinping, conclamou ao fortalecimento das forças navais do país, durante uma visita de inspeção a essas tropas na localidade de Sanya, na ilha de Hainan, no sul.
Como se vê, a Península Coreana não é o único foco de tensão na Ásia, nem está no conflito que se desenvolve ali o único fator de instabilidade. Os apetites hegemonistas do imperialismo estadunidense fomentam a militarização e obrigam os países que querem defender sua soberania a se fortalecerem militarmente.
Fonte: Portal Vermelho com Folha de S.Paulo e agências