Projetos para saúde


A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) divulgou nesta quarta-feira () o resultado de duas chamadas públicas da área de saúde, com um total de 22 projetos aprovados para receber R$ 38 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e do Fundo Nacional de Saúde (FNS). Serão R$ 26 milhões para o desenvolvimento de fármacos e medicamentos e R$ 12 milhões para telessaúde e telemedicina.

Na área de fármacos e medicamentos foram selecionados 11 projetos de quatro estados: São Paulo, Goiás, Pernambuco e Santa Catarina. A lista é resultado de chamada pública lançada em julho deste ano, que disponibilizou R$ 75,5 milhões para apoio a projetos estratégicos na área a serem desenvolvidos de forma cooperativa por instituições de pesquisa científica e tecnológica e empresas do setor. O maior valor ficará com a Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, que receberá R$ 4,798 milhões.

O edital teve duas linhas. Na área de fármacos, o foco foi o desenvolvimento de produtos com atividade antiretroviral para o tratamento da Aids. Já a segunda, engloba outros fármacos, biofármacos e fitomedicamentos, cujos desenvolvimentos contemplem inovações em rotas de produção ou processos de formulação. Os fitomedicamentos deverão ser desenvolvidos com utilização de princípios ativos encontrados na biodiversidade brasileira.

Na área de telemedicina e telessaúde foram aprovados também 11 projetos provenientes de cincos estados mais o Distrito Federal: Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O maior valor ficou com o Instituto Nacional de Cardiologia (INCL), que receberá R$ 2,123 milhões, e o menor valor será concedido ao Laboratório de Segurança em Computação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que receberá R$ 429 mil.

A  chamada pública ofereceu  R$ 14 milhões para inovações em produtos, processos e serviços que contribuam para o aumento da qualidade e eficiência das técnicas aplicadas na saúde à distância, nas seguintes linhas temáticas: desenvolvimento de equipamentos e aplicativos voltados para a atenção à distância em saúde, desenvolvimento de aplicativos inovadores voltados à gestão dos serviços, com foco na segurança da informação e, por fim, o desenvolvimento de ferramentas inovadoras para capacitação em saúde em ambientes de telessaúde e telemedicina.