O Ato de Lançamento da Campanha em Defesa das Reformas Democráticas: Reforma Tributária, Reforma Política, Reforma da Educação, Reforma Urbana, Reforma Agrária e Democratização da Mídia será o primeiro importante evento político realizado pelos partidos de esquerda em Brasília, este ano. O ato quer marcar a mobilização pelas reformas democráticas como prioridade na agenda políticas de 2008.
Na quarta-feira (), cinco partidos políticos – PCdoB, PDT, PSB, PT e PR – reunirão filiados, militantes e amigos comprometidos com as mudanças sugeridas para o País, em ato que se realizará no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados. Está confirmada a presença dos presidentes e líderes dos partidos organizadores.
O ato é organizado por intermédio de suas fundações: Fundação Maurício Grabois, Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini, Fundação João Mangabeira e Fundação Perseu Abramo.
Para o presidente da Fundação Maurício Grabois, Adalberto Monteiro, ‘a finalidade do ato é que as reformas passem a ser prioridades na agenda política do País’, afirma, acrescentando que ‘em seguida, as fundações pretendem promover mesas de debates para detalhar cada uma das reformas’.
Durante o ato, onde estarão presidentes das legendas, parlamentares e lideranças do movimento social. serão apresentadas as diretrizes e conteúdo das reformas propostas por cada uma das legendas. Os partidos políticos querem apresentar ‘as alternativas para a construção de um projeto nacional de desenvolvimento adequado às potencialidades do país e às demandas do povo brasileiro’, diz o texto de convocação do evento.
Mais avanços e conquistas
Na avaliação de Adalberto Monteiro, ‘o Governo Lula tem um conjunto de êxitos inegáveis, mas o processo democrático precisa avançar – com mais conquistas e realizações – e cada uma dessas reformas significam avanços no processo de democratização em todas as esferas – política, social, educacional, agrária e urbana – ampliando os êxitos na perspectiva da universalização’.
Ele estende sua análise ao campo político, destacando que ‘o que tem prevalecido nesse início de 2008 é a ofensiva do campo conservador e seu complexo midiático, que representa um pauta negativa’. E esclarece que ‘a esquerda quer deflagar uma mensagem positiva. O ato ergue a bandeira da reforma como avanço de conquistas e resposta a essa ofensiva do campo conservador’.