Durante o seminário “Discutindo o Desenvolvimento de Chorozinho”, realizado sábado (), o senador Inácio Arruda afirmou que é preciso transformar a cultura do caju no “esteio do turismo da região”. Falando para uma platéia formada por políticos, produtores, proprietários de restaurantes e militantes do PCdoB, Inácio ressaltou que o caju é “uma dádiva”, trazendo emprego e investimentos todos os anos para o Ceará. “E não é só a castanha que dá lucro. Mil produtos podem ser tirados do pedúnculo”, ressaltou. Inácio lembrou também que a Embrapa está ai oferecendo tecnologia e qualidade.
Ainda durante a sua fala, Inácio informou que a Universidade Federal do Ceará está desenvolvendo um aditivo de caju para a gasolina (o aditivo hoje é importado). “Essa é mais uma riqueza, além de ser biodegradável”, enfatizou o senador, acrescentando que o Banco do Brasil oferece linha de crédito, no valor de R$ 200 milhões para a substituição das copas. “A maior renda de Chorozinho vem do caju. Então é preciso tratar essa cultura com muito zelo. É preciso também trabalhar com irrigação, para que se possa produzir caju o ano inteiro”.
Turismo
Inácio falou também sobre a importância do turismo religioso da região, defendendo as obras de construção da estátua de Menino Jesus de Praga. Inácio disse também que o turismo não se sustenta se não tiver por trás um povo feliz e uma atividade econômica forte. “Se não for assim vira uma atividade passageira, um turismo sem durabilidade”, acrescentou.
Finalizando Inácio pediu o compromisso de todos aqueles que conhecem o valor do caju, o mais importante produto do Ceará. “O Ceará tem mais de três milhões de hectares de terra vocacionadas para a cajucultura. Depois do suco de laranja, o suco de caju é o mais consumido no Brasil”.
Participaram do seminário, além do senador Inácio Arruda, a prefeita de Chorozinho, Argentina Sampaio Padilha, o deputado estadual Lula Morais, o presidente regional do PCdoB, Carlos Augusto Diógenes (Patinhas) e José Ailson Duarte (Dudé) do Comitê Estadual do PCdoB.