As Subcomissões do Aquecimento Global, da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), e de Acompanhamento do Regime Internacional sobre Mudanças Climáticas, que funciona no âmbito da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), realizaram audiência pública nessa quarta-feira (), para debater o relatório apresentado em fevereiro deste ano pela Organização das Nações Unidas (ONU) indicando mudanças climáticas do planeta.
Estiveram presentes ao debate como convidados a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o subsecretário para Assuntos Políticos do Ministério das Relações Exteriores, Everton Vieira Vargas.
O Senador Inácio Arruda destacou que nos últimos anos o Brasil tem agido com muito rigor na área ambiental. Ele reforçou que após a quitação da dívida externa do País com o FMI, o Brasil passou a desfrutar de mais autoridade no campo internacional para discutir e debater temas importantes da agenda global. Inácio também elogiou a disposição do Presidente Lula em encontrar caminhos para solucionar a questão ambiental: “O Presidente da República conta com capacidade e compreensão para lidar com esse problema. Também colocou no ministério mais importante nessa discussão a Senadora Marina Silva, que é das mais sensíveis à causa”, afirmou.
Inácio ressaltou que o Brasil precisa aproveitar seu potencial em tecnologias alternativas para largar na frente na redução de gases poluentes. Em vez de cobra dos mais desenvolvidos temos que colocar o nosso projeto, não como um compromisso para perder nossas vantagens, dentro de um acordo internacional. Temos nossas vantagens e devemos mantê-las, pois é bom para o Brasil, os desenvolvidos estão muito a frente do Brasil, então não temos por que nos comparar com eles. O Senador enumerou alguns projetos, como o programa de aproveitamento do metano em resíduos sólidos, o de esgotamento sanitário, o biocombustível e o aditivo de gasolina produzido a partir da castanha de caju, este último desenvolvido pela Universidade Federal do Ceará. “Ainda temos espaço aberto na área de energia hidrelétrica, potencial de energia nuclear e energia eólica, de forma que podemos agregar uma qualidade significativa à nossa matriz energética”, afirmou.