O Senador Inácio Arruda comentou nesta quinta-feira () o novo ciclo de desenvolvimento que vive o Estado do Ceará, com grandes empreendimentos feitos pelo Governo do Estado e pelo Governo Federal. “Temos uma refinaria de petróleo, temos uma siderúrgica, temos uma planta de regaseificação. Isso para nós do Ceará, em termos de perspectiva de futuro, é algo novo e posso dizer que estabelece um novo ciclo. Existe o Ceará antes e o Ceará depois de empreendimentos desse porte”, comentou.
Inácio destacou o impacto da construção de uma refinaria no Estado, com capacidade para 300 mil barris/dia. “Apenas o investimento na construção da refinaria é de R$10 bilhões, fora a capacidade de atração do conjunto enorme de empresas, às quais farão o serviço de manutenção, que oferecerão equipamentos, que estarão presentes num parque de alta tecnologia. É uma grande conquista, fruto de um esforço enorme”, afirmou.
O Senador chamou a atenção, porém, para a necessidade de se providenciar pessoal técnico preparado para lidar com um empreendimento deste porte. Ele relatou diálogo que teve com o Presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli, que externou a mesma preocupação: “É importante garantir mão-de-obra adequada para este novo ciclo da economia cearense, mas tenho convicção de que o Governador Ciro Gomes vai responder positivamente. Nada que precise na refinaria vai faltar à Petrobras, para que possamos instalar esse empreendimento”, esclareceu o Senador.
O parlamentar também destacou em seu pronunciamento a decisão do Supremo Tribunal Federal que concedeu habeas-corpus ao banqueiro Daniel Dantas, preso durante operação da Polícia Federal. Inácio afirmou que o povo brasileiro merece solidariedade face à decisão do Supremo, pois rapidamente se providenciou a soltura dos investigados. O Senador indagou as razões que estariam por detrás da operação: “Acho que devemos ir atrás, clarear o que é mesmo essa questão do Sr. Daniel Dantas, do Banco Opportunity. Não temos de escamotear. Se é uma situação grave, tem-se de ir fundo, mas jamais aceitar que se transforme qualquer prisão, seja de um batedor de carteira, de um ladrão de galinha ou de um colarinho branco em espetáculo. Isto é inaceitável, porque passam três, quatro dias na mídia e depois desaparece, ao passo que o problema central não é esclarecido para a opinião pública”, comentou.