Ao lembrar nesta quarta-feira () os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o senador Inácio Arruda elogiou as ações do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nessa área. Ele ressalvou, no entanto, que ainda há muito o que ser feito.
Como exemplos de ações positivas, o senador mencionou a criação da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, da Secretaria Especial de Política de Promoção da Igualdade Racial e da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Ele citou ainda o Programa Bolsa-Família: “O Bolsa-Família tira milhões de brasileiros da miséria. É uma conquista porque é um direito humano amparar essas famílias, que não tinham como sobreviver dignamente no nosso País”, explicou.
O senador, entretanto, disse que é necessário que a economia também sirva às necessidades dos direitos humanos. Para ele, uma ação possível nesse campo seria a redução dos juros: “O Governo tem acertado em tantas coisas e precisa dar passos ainda mais avançados para segurar a economia brasileira e não cair na cantilena midiática nacional de que o Brasil vai também desabar. Ao contrário, Lula tem sido firme na defesa de uma visão de que é possível manter o progresso, o desenvolvimento e, sobretudo, manter o otimismo no nosso povo e nosso país. Lula tem sido, digamos assim, o gigante desses termos”, afirmou.
Durante o pronunciamento, Inácio ainda parabenizou o Instituto Palmas, de Fortaleza, pelo recebimento do Prêmio Finep de Inovação, na categoria Tecnologia Social. O prêmio foi concedido nesta quarta-feira em cerimônia no Palácio do Planalto, da qual o Senador participou. O Prêmio FINEP de Inovação, distribuído pela Financiadora de Estudos e Projetos, foi criado para premiar esforços inovadores realizados por empresas, instituições de ciência e tecnologia e organizações sociais brasileiras, desenvolvidos no Brasil e aplicados no País e no exterior. É realizado regionalmente e as propostas vencedoras em cada categoria, em cada região do País, concorrem entre si à premiação nacional, realizada no final do ano, em Brasília.
O Instituto Palmas é um banco comunitário da Associação dos Moradores do Conjunto Palmeira, na periferia de Fortaleza. De acordo com Inácio Arruda, os juros cobrados pela instituição são muito baixos e a inadimplência é quase zero. “Lá nesse bairro nasceu o Banco Palmas, com uma moeda própria, especial e que acaba de ser premiado pela Finep com um prêmio de quase 1 milhão de reais para continuar, não só emprestando dinheiro em nessa moeda própria, mas, ao mesmo tempo, vai ajudar a ampliar a pesquisa e a formar lideranças públicas populares que possam ajudar a dirigir o Brasil. As lideranças populares estão mostrando que podem, sim, dirigir com muita competência a nossa nação”, explicou Inácio.