O senador Inácio Arruda defendeu, nesta terça (7), a aprovação rápida do projeto de lei 83/2007 que trata da situação dos anistiados e dos trabalhadores que ainda buscam a anistia da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, pela participação dos trabalhadores em movimentos grevistas. O texto aguarda, desde 2009, a votação no plenário.
“Tanto a Câmara dos Deputados como o Senado Federal já se manifestaram anteriormente sobre o tema, anistiando os trabalhadores da ECT, só que num período de abrangência mais restrito. Agora, amplia-se esse lapso temporal para abranger situações anteriores ainda não contempladas na anistia parcial. Não há dúvida de que a anistia é um ato político, concedida mediante lei, avaliada a oportunidade e a sua conveniência. Neste caso, não há razão plausível para adiarmos ainda mais a aprovação da exclusão da anistia aos trabalhadores dos Correios, já concedida a outros trabalhadores, da própria ECT inclusive, que foram também atingidos por punições. Falaremos com os líderes a articularemos a inserção da matéria na pauta do plenário”, justificou Inácio.
A afirmação foi feita durante a audiência pública, realizada na Comissão de Assuntos Sociais, a pedido do senador Paulo Paim. Foram convidados também, além do senador Inácio Arruda, relator do Projeto na Comissão de Constituição e Justiça, o representante dos Correios, dois representantes da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telegráfos e Similares (Fentect) e dois representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos do Rio Grande do Sul (Sintect/RS).
O secretário de Anistia da Fentect, Robson Luiz Pereira Neves, ressaltou ainda a importante atuação do senador Inácio Arruda na aprovação do Projeto na CCJ e ao longo da luta dos trabalhadores. “Quero destacar a atuação e empenho do Senador Inácio Arruda, que sempre esteve ao nosso lado durante todo esse tempo. Senador, sua ajuda tem sido muito importante e queremos continuar contando com seu apoio na articulação com os líderes para a agilização da votação da matéria”, argumentou.