As negociações de paz entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) foram retomadas em Havana, após a piora no conflito armado, cujas ações não têm ligação com os diálogos, como explicou a guerrilha.
O principal negociador das Farc, Iván Márquez, afirmou que irão continuar as negociações, mas deixou claro que a organização não irá abordar “questões de confronto” e esclareceu que se trata de um acordo bilateral. “Então, nos manteremos em silêncio sobre o atentado, e sobre o uso desproporcional da força pela aviação contra os nossos campos durante a trégua”, disse.
O cessar-fogo terminou em meados de agosto por decisão das Farc.Humberto de la Calle, que lidera a delegação oficial em Havana, “reiterou que a força policial continua a perseguir as Farc em todo o território nacional”.
“Estamos dispostos a ficar nesta negociação até encontrar o caminho que leve à paz”, que deve ser a “justiça social”, mas há “uma elite na Colômbia não quer abrir mão de seus privilégios”, explicou o líder guerrilheiro.
Jornal do Brasil