O presidente boliviano, Evo Morales, explicará na Assembléia Geral das Nações Unidas, na Organização dos Estados Americanos (OEA) e em fóruns acadêmicos dos Estados Unidos, o processo de mudanças constitucionais de seu país.
Evo falará diante da Assembléia Geral da ONU e, na quarta-feira (), fará o mesmo ao Conselho Permanente da OEA. "O que fazemos na Bolívia gera admiração impressionante no âmbito internacional", enfatizou, ao confirmar sua viagem aos EUA.
Na sua agenda estão marcadas conferências nas universidades de Nova York. A visita do presidente boliviano aos EUA acontece em meio a um momento atribulado entre as relações dos dois países, meio à expulsão dos embaixadores das duas nações e à suspensão das atividades da DEA em território boliviano.
Evo deve se reunir com congressistas democratas e republicanos e, segundo o chanceler David Choquehuanca, entre os temas que serão abordados estão a questão dos embaixadores, da DEA e da luta contra o narcotráfico.
Apesar de Evo ter manifestado ter esperança de que as relações entre os dois países se normalizarão com a posse do presidente Barack Obama, ao mesmo tempo reiterou suas acusações de ingerência na política interna boliviana por parte dos EUA.
"Estou quase certo de que nas próximas eleições (dezembro de 2009), toda a direita irá se unir por instruções do governo dos Estados Unidos", declarou.