Estudantes brasileiros poderão cursar graduação na Irlanda


Acordo entre o Brasil e o país europeu garantirá a oferta inicial de até 1.000 bolsas de estudos, por ano, na modalidade graduação sanduíche

 

A iniciativa é mais uma ação do programa Ciência sem Fronteiras, que promove intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores com foco no desenvolvimento tecnológico. A Irlanda passa a ser mais um destino do Programa e, agora, poderá receber estudantes brasileiros para cursos de graduação e pós-graduação. O acordo para a integração da Irlanda ao Ciência sem Fronteiras foi firmado nesta sexta-feira (14).

 

A parceria prevê, ainda, a oferta inicial de até 1.000 bolsas, por ano, na modalidade graduação sanduíche.

 

O acordo foi assinado pelo embaixador e representante da Autoridade em Ensino Superior e das instituições de ensino superior participantes da Irlanda, H.E. Mr Frank Sheridan, e o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães. Os presentes discutiram ainda assuntos como a proficiência da língua inglesa e as áreas prioritárias do programa.

 

Ciência sem Fronteiras

Lançado em dezembro de 2011, o Ciência sem Fronteiras já concedeu cerca de 18 mil bolsas. A meta do programa é oferecer 101 mil bolsas até 2015. Serão 75 mil por parte do governo federal e o restante com o apoio da iniciativa privada. Este ano, o programa já concedeu mais de 20 mil bolsas, com investimento aproximado de R$ 1,12 bilhão.

 

A meta do governo federal é custear 75 mil bolsas de graduação e pós-graduação até 2015, sendo 24.600 de doutorado sanduíche, quando o estudante faz parte no Brasil e parte no exterior; 9.790 de doutorado pleno; 11.560 de pós-doutorado; 27.100 de graduação sanduíche; 700 de treinamento de especialista de empresas no exterior; 860 para jovens cientistas estrangeiros de reconhecida especialidade virem ao Brasil; e 290 para pesquisadores estrangeiros visitarem o País.

 

A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.

 

Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, o Ciência sem Fronteiras tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil.

Fonte: Capes

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