Definidos nomes que participarão de audiência pública


Requerimento do Senador Inácio Arruda aprovado nas Comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), de Infra-Estrutura (CI) e de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) prevê discussão sobre fontes de energia alternativa, com ênfase em fontes limpas de energia, como a energia eólica. O assunto ganhou corpo nos últimos dias com a divulgação de relatório da ONU que apontou as proporções do aquecimento global e suas conseqüências para os próximos anos.


O debate deve contar com a presença de Márcio Pereira Zimmermann, Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia; Luiz Antonio Rodrigues Elias, Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia; Jerson Kelman, Diretor Geral da ANEEL;  Adão Linhares Muniz,  Presidente da ABEE  – Associação Brasileira de Energia Eólica; e Haroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da ANP – Agência Nacional do Petróleo.


Com a iniciativa, o Senador Inácio quer ampliar o debate no Congresso Nacional sobre a necessidade da diversificação da matriz energética no Brasil, justamente no momento em que o Planeta discute alternativas para enfrentar o problema do aquecimento global.  “Onde estão as travas que impedem que a energia limpa se desenvolva com mais rapidez? Vamos localizar e destravar, apontar para o Governo brasileiro onde estão os obstáculos e construir um caminho alternativo. Senão a gente fica só na constatação de que existe o aquecimento global, mas não se resolve o problema”, argumentou Inácio.


A energia eólica é a energia que provém do vento, ou seja, ar em movimento. É hoje considerada uma das mais promissoras fontes naturais, principalmente porque é renovável, ou seja, não se esgota. No Brasil, a energia eólica é bastante utilizada para o bombeamento de água na irrigação, mas quase não existem usinas eólicas produtoras de energia elétrica. Há, instaladas, ao todo, nove usinas eólicas no Brasil, distribuídas nos Estados do Ceará, Paraná, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Pará e Minas Gerais.