Abelardo Moreno, embaixador cubano nas Nações Unidas, ratificou, durante uma breve cerimônia na sede da organização em Nova Iorque, a Convenção Internacional para a Proteção das Pessoas contra os Desaparecimentos Forçados.
O ato constitui um novo gesto de boa vontade e cooperação de Cuba para com os mecanismos das Nações Unidas que visam proteger os direitos humanos. Segundo a agência de notícias Prensa Latina, Cuba é o oitavo país a ratificar esta Convenção, que precisa da confirmação de pelo menos 20 estados para entrar em vigor.
"Isto mostra Cuba está disposta a reforçar a sua cooperação com a universalidade dos mecanismos de promoção e proteção dos direitos humanos, com base no respeito pela soberania do nosso país e da autodeterminação", disse Moreno.
Durante um breve encontro com jornalistas, o representante cubano acrescentou que Cuba tem resistido 50 anos de agressões, atentados terroristas e bloqueio econômico e nunca recorreram aos desaparecimentos forçados, tortura ou execuções extrajudiciais.
A ratificação da convenção foi precedida pelo anúncio da visita, a convite do Governo cubano, do Relator Especial das Nações Unidas para a Tortura e outras Penas ou Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes, Manfred Nowak, marcada para este ano.
Este é o 42º tratado ou convenção internacional sobre direitos humanos que Cuba assina.