Em sua primeira reunião de votações nesta terça-feira () os integrantes da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovaram mais de dez requerimentos para a realização de audiências públicas. Entre eles, requerimentos do Senador Inácio Arruda propondo audiência a conjunta nas comissões de Assuntos Econômicos, de Assuntos Sociais e de Infra Estrutura, a ser realizada no Plenário do Senado, para discutir a crise econômica. A audiência terá como convidados para o debate o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
O Senador argumenta que o Senado, por meio de suas comissões temáticas permanentes, não pode se abster de oferecer sua contribuição na busca de soluções para o enfrentamento da crise econômica mundial: “Um dos grandes desafios neste processo de crise é minimizar a queda no ritmo de crescimento da atividade econômica e seus efeitos na oferta de emprego e na qualidade de vida da população, não permitindo que a classe trabalhadora se transforme em sua principal vítima. Para isso, torna-se necessário o debate e a busca de soluções para o enfrentamento da crise, o que passa pela proteção do trabalho e do trabalhador”, explica o Senador.
Outra proposta de Inácio para audiência pública em reunião conjunta das Comissões de Assuntos Econômicos e de Assuntos Sociais prevê a vinda de representantes do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), Instituto de Pesquisa e Estatística Avançada (IPEA) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em uma segunda reunião, seriam ouvidos representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Confederação Nacional da Indústria, (CNI), Central Geral dos Trabalhadores (CGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, (CGTB) e a Força Sindical.
Os senadores da comissão aprovaram ainda requerimentos dos senadores Marcelo Crivella (PRB-RJ), Jefferson Praia (PDT-AM) e Arthur Virgílio (PSDB-AM) para a realização de audiências públicas destinadas a avaliar o enfrentamento da crise pelo Brasil, a desvalorização do real e elevação dos spreads bancários.