Com votos da oposição, prorrogação da CPMF é rejeitada


Por 45 votos a favor e 34 votos contra, a prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) foi rejeitada, no início da madrugada desta quinta-feira, no Plenário do Senado. Eram necessários 49 votos a favor.

O Senador Inácio Arruda lamentou a rejeição da CPMF e afirmou, aos que votaram contra a matéria, que retirar os R$ 40 bilhões arrecadados anualmente com a cobrança da CPMF do orçamento federal não é votar contra o governo, mas votar contra o Brasil: Negar a CPMF neste momento é como negar o país, quase um ato criminoso contra a saúde e contra o povo brasileiro”, argumentou Inácio.

A líder do PT, senadora Ideli Salvatti (SC), disse que ‘o país continuará crescendo e distribuindo renda, pois o presidente Lula não mudará sua política. Mas, talvez, o ritmo não seja este que tanto está animando a população”.

Mostrando que a CPMF era um fator de redução das diferenças sociais, Ideli Salvatti citou a pesquisa CNI/Ibope publicada nesta quarta (), segundo a qual metade dos brasileiros considera que sua vida melhorou. “O Brasil cresce e distribui renda”, disse. “No ritmo em que estamos, alcançaremos condições dignas para toda a população”. Segundo a senadora, não existia justificativa para não prorrogar.