Durante a 2ª marcha a Brasília pela Valorização do Salário Mínimo e pela Redução da Jornada de Trabalho, que será realizada nos dias 29 e 30 de novembro (também haverá uma vigília na véspera da marcha) em Brasília, as centrais sindicais (CUT, FS, CGT, CAT, SDS e CGTB) manifestarão seu apoio à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do deputado federal Inácio Arruda (PCdoB) e do senador Paulo Paim (PT-RS). A PEC reduz a jornada semanal de 44 para 40 horas semanais num primeiro momento e para 36 horas no prazo de alguns anos. Em poucos dias deverá ser instalada a Comissão Especial que analisará a PEC Arruda/Paim na Câmara Federal. A marcha é apoiada pela Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS).
Bandeiras
Além da mudança na jornada de trabalho, os sindicalistas exigem uma política governamental de valorização permanente do mínimo e, caso isto não seja aceito, reivindicarão, já para o ano de 2006, um salário equivalente a 400 reais, o que resultará num aumento real de 27%.
Mobilizando desde já
Em reunião realizada no dia 8/11, em São Paulo, a Coordenação Executiva da Corrente Sindical Classista (CSC) decidiu orientar as lideranças classistas nos Estados que já comecem a se mobilizar, para viabilizar uma grande mobilização na ocasião da marcha. A expectativa é reunir pelo menos 10 mil pessoas na capital federal.
Em aliança com outras forças e atuando por dentro da CUT, os classistas devem participar com fisionomia própria e garantir a presença de representantes de todos os Estados, cabendo às regiões mais próximas do Distrito Federal (especialmente Goiás e Minas Gerais) o aluguel de ônibus para a organização de caravanas.
Da redação do Portal Vermelho
Érika Finati,
com informações da CSC e da CUT