Atividades culturais são planejadas para fins de semana


A ocupação irregular está por toda Fortaleza. São as grandes lojas que avançam nas calçadas, o vendedor que monta banca na calçada, o carro que estaciona em cima da faixa, a praça ocupada pelo comércio informal.

Grandes avenidas, ruas, bairros centrais ou periféricos conhecem a realidade da ocupação irregular do espaço público. No entanto, é no Centro que é possível perceber tal ocupação com mais intensidade. E, o mercado ambulante, muito forte no bairro, divide espaços com as banquinhas que ocupam o passeio.

Para o titular da Secretaria Executiva Regional do Centro de Fortaleza (Sercefor), Régis Dias, o Centro é vivo hoje também pela presença desse mercado ambulante, que permite que mais pessoas circulem. “Não temos nada contra o sacoleiro, o vendedor ambulante. E nem temos restringido esse grupo, temos sido firmes em proibir é que verdadeiras lojas fiquem nas calçadas. Nós temos procurado tirar essas barracas”, comentou Régis Dias.

Segundo ele, um futuro para a ocupação dos espaços do Centro e de outros bairros da cidade é buscar as potencialidades culturais e turísticas, respeitando as demandas e particularidades de cada local.

No Centro, por exemplo, alguns espaços serão destinados a eventos culturais e serão pensadas conexões entre as praças, fechando ruas aos domingos para que as pessoas possam conviver e aproveitar atividades culturais, planejadas em parceria com a Secretaria da Cultura.

 

O Povo

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