ALEMÃ X BRASILEIRA


Em agosto de 1998 os jornais locais anunciavam a instalação de uma refinaria alemã no Ceará. Por que, naquele momento era uma refinaria alemã e não da Petrobras?  Precisamos recorrer a alguns dados históricos, para responder a essa pergunta.

A Petrobras no início do governo FHC apresentava um contingente de 60 mil funcionários, no final do seu governo esse contingente foi reduzido a 32 mil, hoje seu quadro é composto por 50 mil trabalhadores.
Naquela época, o investimento anual correspondia a U$ 3 bilhões de dólares. Hoje chega a U$ 20 bilhões, com a perspectiva de aumentar em função da descoberta de novos campos petrolíferos.  A empresa petrolífera espanhola Repsol comprou 30% da Recap gaúcha. Na época, foram colocadas à venda mais quatro outras refinarias: Reduc (RJ), Recap (SP), Renam (AM) e Lubnor (CE). Por último, propuseram mudar o nome de Petrobras para Petrobax. 

 Vivíamos um período de desmonte das empresas públicas, com objetivo da privatização. Felizmente o tucanato não teve o tempo necessário, para realizar essa maldade com o Brasil. No governo Lula, a Petrobras tornou-se a terceira maior empresa das Américas e a sexta do planeta, atuando em 24 países, inclusive nos EUA. No momento, detém, com exclusividade, a tecnologia de captação de petróleo em águas profundas e encontra-se em franca expansão.

 Recentemente, a Petrobras empreendeu um programa de modernização que inclui a compra de 146 novos navios, um investimento de R$ 8,2 bilhões em seis anos. Recuperando a também sucateada indústria naval brasileira.  Por isso, hoje todos nós cearenses, inclusive os tucanos que tentaram privatizá-la, podemos bradar, clamar e até exigir do Presidente Lula uma refinaria para nosso estado.  

Ceará dispõe de estrutura técnica e ecológica para o empreendimento, inclusive com aval da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Agora, podemos finalmente acreditar que a refinaria será construída, pois a Petrobras está em franca expansão e em condições reais e técnicas para concretizá-la.