Combate à desertificação recebe apoio


A falta de um projeto econômico consistente para a região Nordeste foi apontada pelo Senador Efraim Morais, da Paraíba, como uma das principais causas do quadro de pobreza e penúria gerados pelo fenômeno da seca na região.


Ele defendeu a aprovação do projeto do Senador Inácio Arruda que estabelece  Política Nacional de Combate e Prevenção à Desertificação, destacando que os parlamentares nordestinos devem deixar de lado divergências partidárias e se unir em torno de propostas mais densas que vão ao cerne do problema: “A proposta do Senador Inácio Arruda merece todo o apoio desta Casa. Sabemos que não apenas o Nordeste vive esse tipo de drama. Disso se deduz que não bastam medidas tópicas, pontuais, para resolver aquele problema. É preciso bem mais que isso. É preciso, como propõe o Senador Inácio Arruda, uma política nacional de combate e prevenção à desertificação. E essa política precisa incluir, entre suas atribuições, a de habilitar o agricultor a lidar adequadamente com o solo, munindo-o dos recursos necessários”, afirmou.


Em aparte, o Senador Inácio Arruda ressaltou a importância do apoio de outros parlamentares da região ao projeto, destacando que uma Política Nacional de Combate e Prevenção da Desertificação beneficiará, além de estados como a Paraíba, o Ceará, o Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia, Estados do Sudeste e do Sul do País. “É de nossa responsabilidade – mais ainda da região do semi-árido – fazer um processo de preservação do nosso bioma, que é único. A caatinga é o único bioma do mundo com essas peculiaridades, e temos de preservá-la, porque há milhões de brasileiros que sobrevivem nela”, afirmou Inácio.