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Neste ano, dentre os 20 grupos, companhias e coletivos, oriundos das cinco regiões do Brasil, o Ceará está representado por dois espetáculos que circularão o País inteiro.Após participarem de uma criteriosa seleção de curadoria, os cearenses Coletivo As Travestidas (com o espetáculo Uma Flor de Dama) e Grupo Garajal (com o espetáculo Romeu e Julieta – o encontro de Shakespeare e a cultura popular) circularão no decorrer de 2014 por mais de 120 cidades, Brasil afora.
Em Fortaleza, além dos 20 grupos do circuito nacional, mais oito grupos locais participam de um grande intercâmbio cultural, com apresentações no Teatro Sesc Emiliano Queiroz, Teatro Sesc Senac Iracema, Praça do Ferreira, CUCA da Barra do Ceará e CUCA do Mondubim. O projeto também proporciona um espaço de reflexão entre público e artistas, com o “Pensamento Giratório” – espaços de debates, após as apresentações. Através de oficinas e intercâmbios, com acesso gratuito, ainda promove encontros de grupos locais com integrantes do circuito nacional, para troca de ideias e experiências. Sobre o Palco Giratório
O projeto, já consolidado no cenário cultural brasileiro, completa 17 anos de itinerâncias. Neste ano, o Palco Giratório leva 768 apresentações artísticas e mais de 1.200 horas de oficinas, em 126 diferentes cidades – muitas delas de forma simultânea, percorrendo todos os estados brasileiros e contribuindo para uma política de descentralização e difusão das produções cênicas no País. O circuito, que teve início no mês de março, em Rondônia, encerra em novembro durante a Mostra Sesc Cariri de Culturas, no Ceará.
O Palco em números
Ao todo, já foram 6.175 apresentações com teatro de rua, circo, dança entre outras linguagens artísticas — em instalações do Sesc, praças e outros espaços urbanos. Mais do que entretenimento, essa iniciativa tem como objetivo não só a troca de experiências e vivências entre os artistas, mas também a difusão de montagens regionais pelo país afora, além de criar oportunidades de inserção de artistas, produtores e técnicos no mercado de trabalho. “O Palco Giratório perpetua a tradição mambembe, normalmente vinculada a gerações anteriores de atores que percorriam o Brasil, e sai do tradicional eixo sul, consolidando novas praças e ampliando as plateias” afirma Márcia Rodrigues, gerente de Cultura do Departamento Nacional do Sesc.
SERVIÇO
Fonte: Sesc-CE
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