Premium II avança no Plano de Negócios 2014-2018


Premium II entra na “Carteira em Processos de Licitação” da Petrobras

Petrobras inclui a refinaria Premium II na “Carteira em Processos de Licitação”, que será conduzida em 2014. Os dados foram divulgados, ontem, junto com o balanço de 2013 e o Plano de Negócios e Gestão 2014-2018 (PNG) da companhia.

 

Mantendo o princípio da gestão de projetos dos planos anteriores, o PNG passa a ser estruturado em três carteiras de projetos: Carteira em Implantação, Carteira em Processo de Licitação e Carteira em Avaliação. Juntas, as Carteiras em Implantação e em Processo de Licitação, somam US$ 206,8 bilhões de investimentos, enquanto que a Carteira em Avaliação vai investir US$ 13,8 bilhões.

 

Conforme O POVO publicou no dia 30 de janeiro, a refinaria passou a ser classificada como “prioridade” por conta da situação brasileira de importador de combustível desde o ano passado. A presidente da Petrobras, Graça Foster, chegou a se reunir com o presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Roberto Smith, em janeiro deste ano.

 

Lucros

O reajuste no preço da gasolina e do diesel no fim do ano passado, somado ao corte de custos e a venda de ativos, aliviou a pressão no caixa da Petrobras, que conseguiu fechar o ano com lucro de R$ 23,57 bilhões, ou 11% acima dos R$ R$ 21,1 bilhões do ano anterior. O aumento veio apesar da queda na produção de petróleo e da defasagem ainda persistente nos preços dos combustíveis.

 

O lucro do trimestre, de R$ 6,28 bilhões, no entanto, foi 18% menor do que ao fim de igual período de 2012, quando atingira R$ 7,7 bilhões.

 

Em 2013, a receita da empresa avançou 8%, de 281 bilhões para R$ 304,9 bilhões. A área de Exploração e Produção contribuiu com R$ 42,2 bilhões na composição do lucro, 7% a menos do que no ano anterior.

 

Já a área de abastecimento, que importa combustíveis e responde pelos investimentos das refinarias, corroeu o resultado em R$ 17,7 bilhões, mas menos do que os R$ 22,9 bilhões em 2012. O país importa 400 mil dos 2,4 milhões de barris de derivados que consome diariamente.

 

A dívida, por seu turno, pulou 50%, de R$ 147,8 bilhões para R$ 221,6 bilhões. O nível de endividamento da companhia chegou ao recorde de 3,52 vezes sua capacidade de gerar caixa, resultado dos investimentos no pré-sal e da redução nos lucros. (Com agências)

 

Fonte: Jornal O Povo

 

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