Ao todo, foram ofertados 11 blocos na Bacia do Ceará durante a 11ª Rodada de Licitações da ANP
A maior participação nos blocos da Bacia do Ceará vendidos foi da OGX. Ao todo, nove empresas demonstraram interesse no Estado FOTO: AGÊNCIA O GLOBO
Na avaliação da diretora geral da ANP, Magda Chambriard, o desempenho da bacia cearense na rodada de licitações realizada ontem pode ser considerada positivo. “Isso não quer dizer que a Bacia do Ceará seja ruim. Pelo contrário”, destacou, acrescentando que a região continua sendo promissora.
Outras rodadas
Questionada sobre quando a Bacia do Ceará participará novamente de uma rodada de negociações semelhante – com os blocos não arrematados ou mesmo com novas áreas-, a diretora preferiu não apresentar nenhuma previsão e afirmou que, assim como os blocos de outras bacias, os que não foram adquiridos ontem passarão por novos estudos e serão ofertados conforme sejam considerados atrativos.
Com o arremate dos seis lotes na bacia cearense, a ANP arrecadou R$ 279.243.926,00, recursos correspondentes aos bônus de assinaturas apresentados pelas empresas. O montante representa 9,97% do total arrecado com todos os 142 blocos arrematados no País.
Maior investidora
A empresa com maior participação nos blocos vendidos foi a OGX, que adquiriu três blocos – um deles com 100% de participação e, através de consórcio, com participação em outros dois.
Na edição do último domingo, o Diário do Nordeste trouxe reportagem especial sobre os avanços na exploração de petróleo em território cearense
Exploração
A fase de exploração dos blocos arrematados tem início logo após a assinatura do contrato entre a ANP e as vencedoras, o que deve ocorrer no dia 6 de agosto. No caso da Bacia Cearense, o prazo para a exploração dura até sete anos.
REPÓRTER
*O repórter viajou a convite da ANP