A escolaridade da mulher vem melhorando e as oportunidades também, mas elas continuam não sendo maioria no mercado de trabalho, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa mostra que de um grupo de 3.807 trabalhadores cearenses, 2.214 (58%) são homens e 1.593 (41,8%) são mulheres. No País, em um grupo de 91.915 , 53.004 (57,6%) são homens.
Segundo o chefe da Unidade Estadual do IBGE, Francisco Moreira Lopes, ainda é uma questão cultural. Aumentou o número de mulheres no mercado de trabalho e elas estão com maior número de anos de estudo, mas os salários são menores.
Um avanço nessa relação, de acordo com ele, é que cada vez mais se exclui a ideia da profissão exclusiva de um sexo. Há mais mulheres em cargos como policiais e motoristas e há mais homens em atividades domésticas.
Ele disse ainda que a média histórica dos salários é muito baixa no Nordeste. “É uma questão cultural do Nordeste. Na Região Sudeste há um melhor nível de renda”, disse. (TF)