A crise econômica mundial ocupou boa parte da pauta de discussões da reunião desta segunda-feira () do Parlamento do Mercosul, em Montevidéu. Por sugestão dos senadores Inácio Arruda e Aloisio Mercadante, a próxima reunião do Parlamento, marcada para o dia 27 de abril em Assunção, no Paraguai, se transformará em Comissão Geral para discutir o impacto e a repercussão da crise nos países membros do Mercosul. A idéia é que todos os Ministros da Fazenda dos países membros do bloco participem da reunião. “A hora é de discutirmos o fortalecimento dos mecanismos e instrumentos para minimizar os efeitos da crise, evitando um quadro de recessão e desemprego”, afirma Inácio Arruda.
Entre os itens que devem constar imediatamente da pauta de discussão, estão a proposta de criação do Banco do Sul e de uma empresa de integração energética dos países do Mercosul, além da aceleração das obras de infra-estrutura financiadas com recursos públicos.
Inácio considera que os países do bloco, após vivenciarem uma experiência com governos neoliberais, elegeram governantes com visão mais estratégica de integração e comprometidos com o fortalecimento de projetos nacionais de desenvolvimento: “Dessa maneira, os países da América do Sul estão em condições de enfrentar a crise mundial com competência e determinação, sem sofrer grandes impactos no seu crescimento econômico e social”, explica.