Secitece e FIEC querem maior entrosamento entre academia e indústria


fiecO Secretário da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Inácio Arruda, em reunião com o presidente da Federação das Industrias do Estado do Ceará, Beto Studart, defendeu um maior entrosamento entre a academia e os empresários e a promoção de uma política de negócios. “Sem ciência e tecnologia não há desenvolvimento”, disse Inácio. Para o secretário é preciso aprimorar as empresas com cientistas e pesquisadores cearenses, muitos deles desenvolvendo trabalhos “brilhantes” em outros estados e em outros países, por falta de oportunidades na sua própria terra. A reunião com o presidente da FIEC aconteceu na tarde desta quarta-feira (11/2), e contou com as presenças do secretário Adjunto da Secitece, Francisco Carvalho, diretores da entidade e presidentes de sindicatos ligados a indústria.

“A Secitece é uma secretaria de ciência e tecnologia, mas também de desenvolvimento”, afirmou Inácio, explicando que para isso ela conta com vários instrumentos como a Funcap, o Centec e o Nutec, órgãos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, vinculados a secretaria, além das três universidades estaduais – Uece, Urca e UVA. “Mas esses instrumentos sozinhos não bastam. Essa estrutura não anda só pela vontade do governo. Precisamos fazer uma boa política de negócios, com capacidade de atrair novos empreendimentos”, reafirmou, pedindo o apoio da FIEC para a implantação de uma unidade da EMBRAPII aqui no Ceará.

Ainda durante a reunião, o secretário adjunto Francisco Carvalho, sugeriu a inserção de bolsistas da Funcap nas indústrias. Conhecendo a demanda da empresa esses pesquisadores, pagos com recursos do Fundo de Inovação Tecnológica do Estado do Ceará – FIT, passam a direcionar suas teses em benefício daquele setor.

A ideia de um maior entrosamento entre o setor empresarial e a ciência e a tecnologia foi muito bem recebida pelo presidente da FIEC, Beto Studart. “Estamos abertos para contribuir com o desenvolvimento do Estado”, disse, pedindo, no entanto, para destravar burocraticamente a Funcap. “Queremos contribuir com agilidade, apresentar nossas demandas e trabalhar de forma conjugada com a secretaria. Queremos que os cientistas dividam sua sabedoria, seus conhecimentos com a sociedade, fazendo ciência aplicada, ajudando a produzir riqueza”,  complementou.

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