Atividades em memória do presidente foram realizadas em diversas partes do mundo. Em Caracas, a cerimônia política foi realizada no Quartel da Montanha, onde estão os restos mortais do presidente. O ato foi acompanhado pelos presidentes de Cuba, Raúl Castro, da Bolívia, Evo Morales, da Nicarágua, Daniel Ortega, do Suriname, Dési Bouterse, pela primeira-ministra da Jamaica, Portia Simpson-Miller e pelo Assessor Especial da Presidência da República Brasileira para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia.
Quanto ao processo de golpe que está sendo vivido pelo país, Maduro afirmou que o país está em meio a uma batalha pelo direito à paz. “Se lançaram de maneira voraz e com força contra a pátria. Mas isso gerou mais coesão do povo, mais união cívico-militar. A batalha fez nos unir. Quero saudar intelectuais como Ramonet, Stédile, Marco Aurélio, esta batalha para defender nossa terra e o projeto revolucionário”.
Maduro fez questão de mencionar que há um movimento coordenado internacionalmente que pretende, por via de pequenos grupos, encher o país de violência. E, diante da ingerência das ações do governo panamenho com relação ao país, anunciou a suspensão das relações diplomáticas e comerciais com o Panamá.
O mandatário encerrou sua fala ressaltando a abertura que fez à oposição para o diálogo no marco da conferência de Paz, que será realizada nesta quinta-feira (16).