Niemeyer transformou o concreto em leveza, diz Inácio Arruda


Pouco antes de encerrar a sessão plenária desta quinta-feira (6), o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), que presidia a Mesa, afirmou que a sessão seria levantada “em homenagem a um dos maiores gênios da humanidade no traço do concreto, transformando-o em leveza”, o arquiteto Oscar Niemeyer, falecido na quarta-feira (5) aos 104 anos.

 

– Homem genial, que transformou o concreto e o cimento duro em algo leve como uma pluma – afirmou o senador.

 

Inácio Arruda lembrou que Niemeyer costumava dizer que queria trabalhar até a última hora, até o último minuto de sua vida, ressaltando que “a vida é um sopro, e temos que aproveitá-la”.

 

– Todas as honras ao gênio da raça, ao comunista, ao arquiteto, ao homem culto, ao homem popular, ao homem simples, todas as honras da nossa Pátria – disse o senador.

 

Inácio Arruda assinalou a importância de Niemeyer para Brasília, onde ele trabalhou a convite de Juscelino Kubitschek e ao lado do urbanista Lúcio Costa, do paisagista Burle Marx e do artista Athos Bulcão, dentre inúmeros outros. O senador disse considerar Brasília – “esse monumento extraordinário das mãos de Niemeyer e de tantos homens com quem ele trabalhou” – como “fonte de integração fortíssima do povo” brasileiro.

 

Inácio Arruda disse ainda que ouviu de Niemeyer palavras de entusiasmo pelo fato de o Brasil ter eleito um metalúrgico para a Presidência da República e depois “uma mulher guerrilheira, revolucionária, lutadora”.

 

Às 15h09 a sessão foi suspensa.

 

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