As duas principais centrais operárias da Espanha anunciaram nesta sexta-feira (19), em Madri, a convocação de uma greve geral no dia 14 de novembro contra as duras medidas de ajuste do governo conservador de Mariano Rajoy.

A medida de força, a segunda em menos de um ano, foi confirmada à imprensa por Fernando Lezcano, secretário de Comunicação de Comissões Operárias (CC.OO.), um dos dois grandes sindicatos deste país junto à União Geral de Trabalhadores (UGT).

No dia 14 de novembro se celebrará a primeira greve ibérica da história, precisou Lezcano, em alusão à paralisação de atividades que será realizada nesse mesmo dia no país vizinho Portugal, também contra os informes sociais aplicados pelo governo luso.

Em declarações à imprensa na semana passada, o líder da coalizão Esquerda Unida (IU), Cayo Lara, acusou o governo conservador de Mariano Rajoy de afundar a Espanha com suas políticas de cortes e de agressão aos cidadãos.

“Este país não foi arruinado pelos manifestantes nem pelos sindicalistas, mas pelos banqueiros, os estafadores e os especuladores”, denunciou Lara durante uma sessão de controle do Executivo do Partido Popular (PP) no Congresso dos Deputados.