“Entre os atributos que caracterizam um protagonista do processo legislativo, destacamos a capacidade de conduzir debates, negociac%u0327o%u0303es, votac%u0327o%u0303es, articulac%u0327o%u0303es e formulac%u0327o%u0303es, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficie%u0302ncia na leitura da realidade, que e%u0301 dina%u0302mica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posic%u0327o%u0303es, elaborar propostas e projeta%u0301-las para o centro do debate, liderando sua repercussa%u0303o e tomada de decisa%u0303o”, destaca o documento.

A pesquisa inclui apenas os parlamentares que estavam no efetivo exerci%u0301cio do mandato no peri%u0301odo de avaliac%u0327a%u0303o, correspondente ao peri%u0301odo de fevereiro a julho de 2012. De acordo com os crite%u0301rios adotados, na%u0303o basta o parlamentar ser li%u0301der partida%u0301rio, presidente de comissa%u0303o, relator de mate%u0301ria importante, presidir partido poli%u0301tico, estar sempre na mi%u0301dia ou ter arroubos de valentia, para ser classificado como “Cabec%u0327a”.

“E%u0301 preciso, ale%u0301m do cargo formal, que o parlamentar exerc%u0327a alguma habilidade, que comprovadamente influencie o processo deciso%u0301rio, seja na bancada partida%u0301ria, na comissa%u0303o, no plena%u0301rio, nas deciso%u0303es de bastidores ou ate%u0301 mesmo em fo%u0301runs informais, como as frentes ou bancadas de interesse. Ha%u0301 uma alterna%u0302ncia normal entre os parlamentares que aparecem apenas conjunturalmente. Esses, com a mesma velocidade com que surgem, tambe%u0301m desaparecem da cena poli%u0301tica”, aponta o documento.