A 4ª Semana do Senado Federal de Valorização da Pessoa com Deficiência foi oficialmente aberta nesta terça-feira (), em Plenário. Na ocasião, houve o lançamento do carimbo comemorativo e do selo personalizado do Programa do Senado Federal de Acessibilidade, com a entrega de um álbum contendo a peça filatélica e uma réplica do carimbo aos presentes.
O início das atividades teve como convidados a Turma da Mônica e seu autor, o cartunista Maurício de Sousa. Para ele, é preciso brigar a fim de que seja exercitada a inclusão e, principalmente, lutar pela acessibilidade da pessoa com deficiência. “Embora cada um de nós seja diferente, eu penso que nós todos fazemos parte da maravilhosa raça humana e temos que dar as mãos para que possamos melhorar e buscar algo de melhor para as crianças, mas, em especial, para as crianças que têm algum tipo de deficiência”, ressaltou o desenhista.
Durante a abertura da semana, que tem como foco a educação, a cidadania e as campanhas preventivas, crianças de escolas inclusivas do Distrito Federal puderam ouvir músicas da turma de Maurício de Sousa, cantadas pelo Coral do Senado, e assistir à peça de teatro Mundo Azul, da Turma da Mônica.
O Senador Inácio Arruda participou da homenagem ao lado de outros parlamentares e destacou a luta para estilhaçar o preconceito social e auxiliar as pessoas que precisam de uma compreensão maior para integrar o conjunto da sociedade. Ele citou o esforço de pessoas destacadas no esporte, na ciência e na arte, dando o exemplo do estudante Ricardo Oliveira da Silva, cearense de família humilde, portador de atrofia espinhal e que superou mais de 17 milhões de concorrentes ganhando duas medalhas de ouro nas Olimpíadas Brasileiras de Matemática. “Imagine alguém que, sem ter o convívio adequado da escola e sem poder participar da atividade de formação desde a infância, na educação infantil, e depois, no ensino fundamental e médio, transformar-se no campeão das Olimpíadas de Matemática. Sinceramente, qual é a deficiência? Onde está a deficiência senão no preconceito atroz que se abate sobre a humanidade, no preconceito direto contra as pessoas?”, questionou Inácio.
O Senador mencionou ainda que o combate ao preconceito deve ser o centro das batalhas políticas: “Sempre procurei levar em conta as necessidades maiores do nosso povo e o combate aos preconceitos que se abatem sobre a nossa sociedade. Um desses preconceitos é justamente por ser comunista, por ser de um partido cuja origem é o comum, é a comunhão, é a solidariedade, é a liberdade, é a fraternidade”, disse.
Inácio fez também referência ao trabalho da Fundação Pestalozzi, às APAES distribuídas no Brasil inteiro e aos Institutos de Cegos em cada Estado. “Essas instituições fazem um trabalho fantástico e devemos lembrar disso na hora de fazer o Orçamento, garantindo os meios materiais para esse trabalho” defendeu.
Das emendas oferecidas por Inácio ao projeto de lei do orçamento para 2009, várias são destinadas à melhoria das condições de vida das pessoas com deficiência: entre as emendas individuais, estão a ampliação da acessibilidade física no Terminal de Parangaba, em Fortaleza, no valor de 200 mil reais e a implantação de Conselhos de Direitos das Pessoas com Deficiência em estados municípios brasileiros, no valor de 10 milhões de reais. O parlamentar também apresentou emenda, juntamente com outros senadores, no âmbito da Comissão de Direitos Humanos do Senado, no valor de 13 milhões de reais para capacitação e especialização de técnicos e agentes sociais em acessibilidade. “ Precisamos emendar o Orçamento para garantir projetos de acessibilidade, em especial nas escolas, hospitais e outros espaços públicos, cujos projetos são desenhados e, às vezes, não consideram as pessoas que têm essa necessidade em particular, mas que têm muita capacidade para contribuir com o nosso País, com o nosso desenvolvimento”, explicou.
Participação Especial
O início das atividades da 4ª Semana de Valorização da Pessoa com Deficiência teve como convidados este ano a Turma da Mônica e seu autor, o cartunista Maurício de Sousa. Para ele, é preciso brigar a fim de que seja exercitada a inclusão e, principalmente, lutar pela acessibilidade da pessoa com deficiência. “Embora cada um de nós seja diferente, eu penso que nós todos fazemos parte da maravilhosa raça humana e temos que dar as mãos para que possamos melhorar e buscar algo de melhor para as crianças, mas, em especial, para as crianças que têm algum tipo de deficiência”, ressaltou o desenhista.
Durante a abertura da semana, que tem como foco a educação, a cidadania e as campanhas preventivas, crianças de escolas inclusivas do Distrito Federal puderam ouvir músicas da turma de Maurício de Sousa, cantadas pelo Coral do Senado, e assistir à peça de teatro Mundo Azul, da Turma da Mônica.