O programa Farmácia Popular ganhou recursos adicionais, o que garante a contínua ampliação do programa. Serão destinados R$ 257 milhões para ampliar o orçamento original de 2011, que era R$ 472 milhões. O crédito extra foi aprovado pelo Congresso Nacional e segue para sanção presidencial.
O valor será destinado ao abastecimento e à distribuição de medicamentos nas farmácias populares da rede própria (administradas pelo governo federal). “A demanda por mais recursos é um reflexo do sucesso do programa Farmácia Popular, impulsionado pela ação Saúde Não Tem Preço, que em fevereiro tornou gratuitos os medicamentos para hipertensão e diabetes”, explica o secretário de Ciência, Tecnologia e Assuntos Estratégicos, Carlos Gadelha.
O número de beneficiados com medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes cresceu 239% no mesmo período. Também cresceu o número de farmácias privadas credenciadas ao programa: de 15 mil em fevereiro para mais de 20 mil atualmente.
As farmácias da rede privada credenciadas ao programa oferecem 25 produtos: além dos gratuitos para hipertensão e diabetes, há medicamentos com até 90% de desconto para o tratamento de outras doenças, como por exemplo, colesterol, Parkinson, glaucoma, rinite.
Também são disponibilizados anticoncepcionais e fraldas geriátricas, essas indicadas para pessoas com mais 60 anos. As farmácias da rede própria oferecem 113 itens.
A hipertensão arterial afeta 23,3% da população adulta brasileira maior de 18 anos, segundo dados do estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2010. De acordo com a mesma pesquisa, o diabetes atinge 6,3% da população adulta, sendo mais prevalente em mulheres (7%) do quem em homens (5,4%).