O senador Inácio Arruda registrou em Plenário nesta quarta-feira a visita do Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, ao estado do Ceará no início desta semana, ocasião em que o ministro anunciou, conforme o senador, o aumento do teto pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aos médicos e instituições conveniadas no estado, de R$ 86 para R$ 107.
O senador Inácio Arruda registrou em Plenário nesta quarta-feira a visita do Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, ao estado do Ceará no início desta semana, ocasião em que o ministro anunciou, conforme o senador, o aumento do teto pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aos médicos e instituições conveniadas no estado, de R$ 86 para R$ 107. “O emblema paradoxal no Brasil é que nas regiões de mais desenvolvimento, como São Paulo e Paraná, onde há muito mais famílias com planos de saúde privados, recebem teto muito maior, mostrando a falta de sintonia”, afirmou.
Segundo o Senador, o objetivo do Ministério da Saúde é de gradativamente equiparar o teto do SUS tornando-o unificado em todo o país. “O Ministro, em reunião com o Governador Cid Gomes, com a Prefeita Luizianne Lins, de Fortaleza, com o Secretário de Saúde do Estado, com o Secretário de Saúde do Município, anunciou essas importantes medidas que geram um impacto para o Estado do Ceará de mais R$100 milhões, de imediato, retroativo a 1º de setembro. Isso resolve, é claro, uma parte crítica, porque ainda estamos longe de equacionar o problema de saúde em nosso País.”
Outro problema central do Sistema Único de Saúde, na avaliação de Inácio, são as escolas de formação profissional na área de saúde, que estão situadas nos hospitais universitários e que acumulam hoje uma dívida superior a R$500 milhões. “Nós aproveitamos a oportunidade da presença do Ministro Temporão, no Estado do Ceará, para colocar em suas mãos esse dilema”, disse.
Em Fortaleza são dois grandes hospitais que fazem atendimento de emergência, o Hospital Geral de Fortaleza e o Hospital Municipal Instituto José Frota, que é do Estado, mas atende municípios de outros estados que usam os serviços daquela unidade de emergência. Inácio destacou ainda os esforços do governo local para solucionar a crise na saúde: “A Prefeita Luizianne está buscando um acordo que permita que os profissionais saiam da situação vexatória de receber menos de um salário e meio. O piso da categoria em Fortaleza deve passar para pelo menos, três ou quatro salários mínimos. É um esforço razoável do nosso Município, que tem uma população muito grande, a quarta do País, e é ainda muito pobre”, afirmou o Senador.