Em recente visita ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém o senador Inácio Arruda comprovou que o Ceará tem condições naturais e de infra-estrutura para receber uma refinaria e uma siderúrgica. Uma área de 500 hectares já foi reservada, com uma tubovia já pronta, do navio à planta, para fazer o transporte do petróleo bruto a ser refinado. Para ele, o Ceará sempre esteve no páreo e com muita chance de receber o empreendimento.
O governo estadual e bancada federal cearense trabalharam para garantir a vinda do empreendimento. Ainda no Pecém, o senador visitou as obras do terminal de regaseificação e a ampliação da malha de gasodutos que estão sendo construídos com recursos do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), no valor de R$ 990 milhões. O BNDES liberou mais R$ 275,7 milhões para implantação de terminal de múltiplo uso.
Confirmação
A Petrobras confirmou esta quinta-feira a instalação de uma unidade de refino de petróleo no Estado do Ceará. A informação, adiantada semana passada pelo ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, foi reiterada, em Brasília, ao deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE) por Armando Tripodi, Chefe de Gabinete do Presidente da Petrobras, e Fernando Paes de Carvalho, Coordenador do Gabinete da presidência da empresa. De acordo com Chico Lopes, que participou da reunião ao lado do coordenador da bancada federal cearense, deputado Arnon Bezerra (PTB-CE), os representantes da presidência da empresa afirmaram que na semana que vem a Petrobras procurará o Governo do Estado do Ceará, para confirmar oficialmente o objetivo de instalar uma unidade de refino de petróleo no Ceará
O senador Inácio Arruda discorda das críticas de que o Estado está sem forças políticas para garantir a vinda da refinaria. "Se estivéssemos sem prestígio, não teríamos garantido os recursos que conseguimos do Governo Federal" disse, acrescentando que a União liberou R$ 11 bilhões em obras que beneficiam o Estado, como a Transnordestina, a transposição das águas do Rio São Francisco e linhas de transmissão de energia. Além destes, ele ressalta outros R$ 10,5 bilhões que foram diretamente para o Ceará, nas obras do Porto do Pecém, das eólicas, saneamento básico, infra-estrutura, entre outras. Os investimentos, em geral, devem ser alocados até 2010. "Não se recebe esse dinheiro sem prestígio. Nenhum governo federal mandou tanto dinheiro para o Ceará como agora".