O sucesso da 19º edição do Festival de Cinema do Estado do Ceará foi motivo de comemoração pelo Senador Inácio Arruda nesta quarta-feira no Senado. Conduzido pela Casa Amarela Eusélio Oliveira e coordenado pelo cineasta Volnei Oliveira, o Festival já ultrapassou as fronteiras do Ceará e recebeu filmes espanhóis, argentinos, bolivianos, cubanos, além de produções de todo o Brasil.

A abertura trouxe a pré-estréia nacional do segundo filme sobre a vida de Che Guevara. Continuação da primeira fita, que já esteve nos cinemas brasileiros, esta edição trata da guerrilha e da morte de Che na Bolívia. Outro destaque é “O homem que engarrafava nuvens”, filme sobre a história de Humberto Teixeira, um dos maiores compositores brasileiros.

Produzido e conduzido pela filha de Humberto, Denise Dumont, com a direção de Lírio Ferreira, a exibição do filme empolgou a platéia que compareceu ao festival: “É um filme espetacular, porque conta a história da cultura e da arte brasileira. Humberto Teixeira era compositor, médico, advogado, foi Deputado Federal, e é o autor da Lei de Direitos Autorais. Sua história antes era pouco conhecida porque ele estava por trás de composições belíssimas, como Asa Branca, imortalizada na voz de Luiz Gonzaga”, relata o Senador Inácio, que faz uma participação no filme falando sobre a importância de Humberto Teixeira para a cultura do Nordeste e do Brasil.

Mas o festival não tratou apenas de cinema. Durante o evento foram produzidas e aprovadas uma moção e uma carta, assinadas por cineastas, atores, produtores e diretores de cinema. A moção denuncia o golpe de Estado em Honduras, que tentou impor um regime autoritário ao País. O outro documento é uma carta de apoio dirigida à Petrobras, que tem sido alvo de denúncias infundadas apresentadas nos jornais: “A Petrobras é responsável por metade dos recursos empreendidos no Programa de Aceleração do Crescimento.

Então, os artistas fizeram questão de apoiá-la, considerando a contribuição significativa que ela tem dado ao cinema, à produção de audiovisuais e, sobretudo, à cultura do nosso País, usando recursos do petróleo para fortalecer a cultura nacional”, afirmou Inácio.