Brasil e China buscam parceria no setor farmacêutico


O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, chegou no fim-de-semana a Pequim para uma visita de seis dias à China destinada a promover a cooperação bilateral na área farmacêutica.

Cinco associações do setor, representando mais de 300 empresas, integram a comitiva de Temporão, juntamente com responsáveis do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outros organismos públicos.

O objetivo é "articular potencial cooperação e parcerias com as autoridades chinesas, nomeadamente no campo dos medicamentos e do equipamento médico", disse uma fonte brasileira.

Pelas contas do governo, o mercado farmacêutico brasileiro é um dos dez maiores do mundo, faturando por ano R$ 28 bilhões.

Temporão é o segundo governante brasileiro recebido em Pequim em menos de um mês, depois do ministro da Defesa, Nelson Jobim.

Além de encontros com o homólogo chinês, Chen Zhu, o ministro da Saúde brasileiro participará num seminário sobre indústria farmacêutica.

Brasil e China mantêm frequentes contactos em diversas áreas, da saúde à exploração espacial, no âmbito de uma "parceria estratégica" estabelecida em 2004.

Já neste ano, a China tornou-se o maior parceiro comercial do Brasil, destronando os Estados Unidos.