Com crise política, receita do turismo no Egito cai 41% em 2013


A receita com o turismo no Egito afundou 41% em 2013 ante o ano anterior para US$ 5,9 bilhões, informou na última semana o ministro do Turismo, Hisham Zaazou, mais um sinal da pressão sofrida por uma das principais fontes de divisas estrangeiras do Egito.

O setor do turismo no país mais populoso do mundo árabe enfrenta dificuldades desde que o autocrata Hosni Mubarak foi deposto por uma revolta popular em 2011.

Após uma pequena melhora em 2012, o turismo levou um novo golpe em 2013, quando centenas de pessoas foram mortas em meio à violência que seguiu a deposição do presidente islamita eleito, Mohamed Mursi, pelo Exército em julho, após protestos em massa contra seu governo.

Zaazou, em uma mensagem de texto à Reuters, confirmou que as receitas do turismo no Egito em 2013 alcançaram US$ 5,9 bilhões. “O número está correto e para o ano de 2012 foram US$ 10 bilhões”, disse ele.

As receitas do turismo no primeiro trimestre do ano financeiro egípcio, que começa em 1º de julho, caíram para US$ 931,1 milhões de dólares ante os US$ 2,64 bilhões do ano anterior, de acordo com dados do banco central publicados no mês passado.

O número de diárias passadas no Egito por turistas entre julho e setembro caiu 57% para cerca de 15 milhões e a média de gastos dos visitantes também caiu em comparação com o ano anterior, informou o banco central.

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