O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) saudou em Plenário, dia 4, os 50 anos da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, CONTAG, que se cumprirão no próximo dia 22. “É um marco na história do movimento sindical dos trabalhadores rurais brasileiros e de pequenas unidades produtivas do campo, porque uma boa parte dos filiados da CONTAG possui um pedacinho de chão, pequeno, em que produz. São milhões de brasileiros vinculados através dos sindicatos rurais e através das federações de trabalhadores na agricultura a esta importante confederação”, afirmou.
Segundo o senador, a CONTAG teve e tem um papel muito importante na luta pela reforma agrária no País. “Em muitos momentos atua em conjunto com o movimento sindical urbano e também dos trabalhadores sem terra, o MST, e com várias outras entidades que lutam pelo Brasil soberano, democrático e progressista. Tem uma atuação destacada na cena política brasileira”, disse.
O parlamentar lembrou que a CONTAG “enfrentou esse período difícil da vida brasileira, que foi o período da ditadura. Vários de seus dirigentes foram cassados, foram impedidos de atuar na vida sindical de forma aberta, ampla, no nosso país. Isso não a inibiu. Teve ação permanente no combate à ditadura militar e na luta em defesa do direito dos trabalhadores rurais, sejam os trabalhadores que tinham pequenas propriedades, sejam os trabalhadores rurais sem terra. Uniram-se à criação da Contag as Ligas Camponesas no Nordeste brasileiro, que se espalhou, em seguida, pelo Brasil. A CONTAG é uma instituição forte, que reivindica investimentos, crédito, que defende o meio ambiente, mas não abre mão da produção que garante o alimento, que garante a existência da população rural deste Brasil gigantesco”.
Inácio finalizou seu pronunciamento se referindo ao posicionamento do presidente da CONTAG, Alberto Ercílio Broch, “em defesa do desenvolvimento, que compreende as suas demandas específicas, econômicas, mas pensa o Projeto do Brasil. Isso tem um valor extraordinário, é uma instituição sindical que trata das questões objetivas da vida do seu associado, do trabalhador rural lá do interior do Ceará, das cidades menores do País, das grandes cidades, das médias cidades. Todas dependem dessa produção, dependem da atividade desse produtor para garantir o alimento de cada dia do nosso povo e ainda produzir excedente capaz de exportar, porque hoje os pequenos produtores também são exportadores, exportadores de frutas, de mel, de carne de criação, que saem do Ceará, que saem do Nordeste, que saem do Sul, que saem do Sudeste, que saem do Norte e do Centro-Oeste também para ajudar a alimentar o mundo inteiro”.
Fonte: Assessoria de Imprensa do gabinete do Senador Inácio Arruda