O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) destacou na quarta-feira, 11, “o empenho de todos os setores da sociedade brasileira, em especial da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (CONTEE), da Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES), dentre outras entidades, esforço diuturno acompanhando todas as sessões na Câmara e aqui no Senado, nas três comissões em que tramitou o Plano Nacional de Educação (PNE)”.

 

Ele enfatizou que as entidades destacaram “questões centrais da educação, entre elas a denúncia da sua mercantilização em nosso País e na própria América do Sul, chamando a atenção para esse alvo de negócios em que se transformou o ensino”. Defenderam “a necessidade de que recursos públicos sejam destinados para a escola pública, ao mesmo tempo em que incentivaram programas que permitiram o avanço da sociedade brasileira, como o caso do ProUni, que negociou vagas na rede privada frente aos impostos que essas instituições tinham que pagar ao Governo Federal e também aos governos estaduais e municipais. Essa negociação permitiu a existência do ProUni e o Pronatec”.

 

Inácio elogiou a atuação “das mães, pais e dos jovens, adultos, crianças e velhos que têm necessidades especiais, que buscaram defender suas posições nas nossas comissões, em especial o debate em torno da recepção no serviço público de todos com necessidade especial, sem prejuízo de nenhuma organização que, ao longo da história, tem se dedicado ao atendimento das pessoas que têm necessidade especial no nosso País. Então, as APAEs e as demais organizações, que lidam com pessoas que têm deficiência, seja ela qual for, vão ser amparadas, vão ser defendidas, mas a questão fundamental é que o Governo adotou essa questão como uma questão do Estado”.

 

O PNE volta à pauta do Senado para ser votado pelo Plenário na próxima terça-feira, 17.