Em estado de calamidade, Filipinas deve “esperar pelo pior”, diz ONU


Organização das Nações Unidas acredita que número de mortes, que já chega a 10 mil, pode ser ainda maior

O presidente das Filipinas, Benigno Aquino, decretou nesta segunda-feira (12/11) estado de calamidade em todo o país em função da devastação provocada pelo tufão Haiyan, que atingiu o país na última sexta (08). A ONU (Organização das Nações Unidas) estima que mais de 10 mil pessoas morreram, advertindo, no entanto, que o mundo deve “esperar pelo pior” em relação ao número final de vítimas.

John Ging, diretor de Operações do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU, destacou que 660 mil pessoas foram obrigadas a sair de casa por causa das condições meteorológicas. Ele disse que a ONU vai lançar um apelo para angariar ajuda internacional significativa para as vítimas.

EUA e Reino Unido anunciaram na quinta (11) que enviarão navios de guerra para ajudar na assistência humanitária a milhares de filipinos atingidos pelo tufão, que, segundo informações oficiais, destruiu de 70% a 80% das construções por onde passou.

 
O Pentágono norte-americano confirmou hoje (12) que já enviou cerca de 90 fuzileiros e soldados da Marinha que trabalhavam no Japão, bem como dois aviões de transporte C-130 Hércules. A ajuda de Washington inclui equipamentos de comunicação e de logística para apoiar as Forças Armadas filipinas nas operações de resgate. Hoje (11), os fuzileiros americanos anunciaram que enviarão mais 90 soldados para prestar assistência às equipes de ajuda humanitária.

As autoridades australianas também contribuíram com recursos da ordem de US$ 9,38 milhões. A ajuda australiana inclui o fornecimento de lonas, colchões, redes de mosquitos, depósitos de água potável e kits de saúde e de higiene.

Fonte: OperaMundi 

 

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