Arruda Bastos: “Mudamos a forma de encarar a Saúde no Ceará”


Os números confirmam: a marca dos comunistas na gestão da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), primeiro com o atual deputado federal João Ananias e, em seguida com o médico Arruda Bastos, é destaque na área. Eles ajudaram a construir e consolidar o funcionamento da maior e mais moderna rede de assistência especializada à Saúde do país.

Ao longo de seis anos e oito meses atuando na gestão da Sesa, Arruda Bastos deixou a pasta para seguir novos desafios. Em entrevista ao Vermelho/CE, o médico falou sobre realizações da pasta, listou obras e, acima de tudo, destacou os avanços que o povo do Ceará conquistou. “A Saúde está mais perto da casa dos cearenses”.

Três Hospitais Regionais, sendo dois já em funcionamento (em Juazeiro do Norte e Sobral), e o terceiro, em Quixeramobim, com 60% das obras concluídas; 22 Policlínicas Regionais, com 10 em funcionamento; construção de 18 CEOs, com 15 já atendendo a população e 22 UPAs. Na Atenção Básica, em apoio aos municípios, foram construídas 150 Unidades Básicas de Saúde.

Em quase sete anos dedicados à Saúde no Ceará, Arruda Bastos considera que o maior desafio enfrentado na área foi “modificar a política que estava em andamento no Estado”. “Conseguimos descentralizar o atendimento, interiorizando equipamentos de qualidade; consolidamos uma maior participação dos municípios através da criação dos consórcios públicos e ainda realizamos uma reestruturação na própria Secretaria”, enumera.

Para o médico, o “jeito comunista de gerir” contribuiu para o salto de qualidade que a Saúde deu no Ceará. “Nosso trabalho focou numa maior transparência, participação e zelo dos recursos. Nossa atuação foi baseada numa gestão compartilhada com quem vai desempenhar a execução das tarefas”, avalia.

Legado comunista na Sesa

Arruda considera que a gestão comunista da Sesa deu uma “guinada” em como pensar a saúde publica no Estado. “Foram inúmeros os fatores, mas creio que o modelo de gestão implantado por nós tem tudo a ver com o SUS: os consórcios públicos”. Através deles, reitera, foi transformada a “relação com sindicatos, associações, lideranças, prefeitos, parlamentares. O órgão fixa-se acima de ligações partidárias e ideológicas, sempre visando uma saúde pública de qualidade”. Através dos consórcios públicos de saúde, os prefeitos, líderes destes consórcios, decidirão como aplicar os recursos públicos da saúde em cada região.

Além disso, reforça Bastos, cargos importantes da Sesa foram ocupados após seleção pública. “Diretores e coordenadores passaram por cursos de especialização e foram nomeados sempre observando o mérito do profissional”.

A interiorização do atendimento é outra marca indelével da gestão dos comunistas à frente da Sesa. “Com esta rede de atendimento criamos condições de acesso aos serviços de saúde, proporcionamos condições materiais para o maior movimento de interiorização da atenção secundária e terciária, levando ao povo do sertão tecnologia de ponta e especialistas na área da saúde. Conseguimos levar equipamentos de qualidade para mais perto de onde as pessoas moram, reduzindo a superlotação das unidades da capital. Se não fosse dessa maneira, o tão falado ‘piscinão’ do HGF, poderia ser um ‘açudão’”, reforça.

A Sesa, liderada por Arruda Bastos, também promoveu mudanças a nível gerencial. “Montamos um novo organograma para beneficiar os servidores e reformulamos a assistência farmacêutica, por exemplo, mas sempre de forma institucional, amparados por leis, decretos e portarias”.

“Outra marca da gestão é a abertura para o controle social e para o relacionamento amplo da Secretaria com o Conselho Estadual de Saúde. Dentre as nossas propostas acatadas pelo governador Cid Gomes, a mudança na lei que faz com que o presidente do Conselho não seja sempre o secretário, e sim qualquer conselheiro”, cita.

Mais

Arruda Bastos destaca ainda a sequência de recordes que o Estado vem alcançando com a realização de transplantes. “Antes, procedimentos como transplantes de pulmão e pâncreas, por exemplo, eram feitos no Sudeste. Outro serviço que passamos a oferecer foi o de teste de paternidade. A fila está praticamente zerada”, comemora.

O Ceará foi um dos principais Estados engajados no movimento “Saúde +10”, que propõe 10% da receita bruta do país para a saúde. Foram colhidas 100 mil assinaturas no Ceará.

O reconhecimento da atuação frente a Sesa rendeu a Arruda Bastos o cargo de vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde. “O Ceará está em destaque no cenário nacional da saúde”.

O médico confirma acreditar que, até o final do mandato do governador Cid Gomes, o Ceará terá a maior e mais fortificada rede de saúde do Brasil, com a marca da gestão comunista. “Nosso legado é o de uma gestão vitoriosa, que enfrentou desafios e sabemos que outros estão por vir. Este processo de valorização da saúde pública no Ceará não se esgota. Cabe a nova gestão e ao futuro governo garantir que as diretrizes sejam continuadas e assegurar uma saúde de qualidade a todos os cearenses”, concluiu.

Confira nesta quinta-feira (10), entrevista completa com balanço completo da gestão dos comunistas na Sesa.

Fonte: Portal Vermelho – Carolina Campos

 

 

,