A Colômbia entrou em outra semana de protestos dos camponeses e produtores à espera de uma saída para a crise que se estende desde a greve agrária iniciada em 19 de agosto. Na última sexta-feira (13) foi realizada uma Cúpula Agrária, paralela ao Pacto Nacional Agrário proposto pelo governo colombiano, mas os agricultores continuam reivindicando “o avanço a uma política de reforma agrária integral que reconheça os territórios indígenas e afrodescendentes e que desmonte os grandes latifúndios”.
Em uma declaração final no encerramento do encontro, os camponeses exigiram que fossem derrogadas as leis que, segundo eles, “têm incentivado a extração indevida, legalizado os roubos de terras, o deslocamento de pessoas, a apropriação indevida de terrenos e títulos de terras falsos auspiciados por cartórios ilegítimos”.
Segundo a emissora colombiana Caracol Rádio, a expectativa é que na próxima quinta-feira (19) o governo aproveite as mesas de acompanhamento dos acordos para expor os pontos do Pacto Nacional Agrário. O primeiro encontro deve ser realizado em Popayán com a presença dos ministérios do Interior, Agricultura, Comércio Exterior e Planejamento.
Greve dos aeroviários
Por outro lado, durante o fim de semana, o vice-presidente colombiano Agelino Garzón tentou mediar a greve de mais de mil pilotos da companhia Avianca que entraram na chamada operação “zero trabalho suplementar”, que obrigou a companhia aérea a cancelar mais de 160 voos até quarta-feira.
Garzón anunciou que até amanhã será realizada uma reunião com o ministro do Trabalho, Rafael Pardo, as diretoras da companhia e os representantes do sindicato de pilotos da Avianca para tratar de dar uma saída à crise.
Fonte: Portal Vermelho, com informações da Prensa Latina