“Vamos lutar e combater na rua”, disse Maduro, durante um conselho de ministros no Palácio de Miraflores. O chamado foi encabeçado pelo vice-presidente da Assembleia Nacional, Dário Vivas. “O povo venezuelano que é trabalhador e que é honesto nos chamou para ir dizer que as ruas não são dos corruptos. As ruas são do povo trabalhador, do povo honesto, que é a maioria neste país”, declarou Vivas.
O presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello apresentou cheques emitidos por empresas contratadas por prefeituras ligadas ao partido Primero Justicia, que teriam sido usados por Mardo. Após as informações, o deputado Mardo teve a sua imunidade parlamentar revogada por maioria simples durante plenária realizada esta semana pela Assembleia. Os deputados denunciados são apoiados por Capriles. Ele disse que Mardo não cometeu “nenhum delito” e que os documentos apresentados contra ele são na realidade forjados. “Mardo nunca mexeu com um bolívar [moeda local] dos recursos públicos”.
A denúncia motivou a oposição que convocou os protestos para sábado. Capriles chamou seus partidários a protestar porque, segundo ele, a decisão de retirar a imunidade do deputado Mardo não obedeceu aos requisitos constitucionais.
Fonte: OperaMundi com informações da Agência Venezuela de Notícias, Telesur e Agência Lusa