A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a renovação do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Plástico (BNDES Proplástico). Na nova fase, o programa terá orçamento de R$ 1,3 bilhão e prazo de vigência até 30 de junho de 2017.
São passíveis de financiamento empreendimentos com enfoque em Produção e Modernização, Inovação, Fortalecimento de Empresas e Atuação Socioambiental. As operações, no valor mínimo de R$ 5 milhões, podem ser feitas diretamente com o BNDES ou por meio de agentes financeiros intermediários (chamadas operações indiretas não automáticas).
O custo financeiro para projetos de implantação, expansão e/ou modernização de capacidade produtiva terá como base a TJLP (atualmente em 5% ao ano), mais remuneração de 0,9% do BNDES.
As taxas de risco de crédito serão de 0,5% ao ano para micro, pequenas e médias empresas e de 1,5% ao ano para empresas com faturamento bruto de até R$ 300 milhões. Operações com demais tipos de empresas seguirão as políticas operacionais do BNDES.
Proplástico
Criado em 2010, o programa está em consonância com as medidas estabelecidas pelo governo federal através da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), de maio de 2008, e com o Plano Brasil Maior, lançado em agosto de 2011, visando ao fortalecimento e modernização das empresas do setor.
A carteira atual do BNDES Proplástico conta com um total de 25 projetos, entre contratados, aprovados, em análise, enquadrados e em consulta, no valor de R$ 727,4 milhões em investimentos e cerca de R$ 571,6 milhões em financiamentos.
Setor
Formado em grande parte por empresas nacionais de capital fechado, de pequeno e médio porte, o setor de transformadores plásticos é um elo fundamental para a competitividade da cadeia petroquímica brasileira, que reúne cerca de 11 mil indústrias no País e é responsável pela geração de aproximadamente 350 mil empregos.
O programa BNDES Proplástico procura facilitar o acesso direto dessas empresas ao BNDES, uma vez que a modernização e o aumento de sua eficiência operacional são importantes fatores para a manutenção da rentabilidade no longo prazo e para o aumento da competitividade dos produtos brasileiros, que enfrentam grande concorrência de importados.
O BNDES desembolsa, anualmente, cerca de R$ 2 bilhões em financiamentos diretos ao setor químico, apoiado também por meio de participações acionárias da BNDESPAR.
Fonte: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social