Veículo aéreo não-tripulado (drone) israelense Heron TP. Imagem comercial de lançamento.
Depois de Israel, no sétimo ao décimo lugar da lista da IHS Jane estão a Itália, a China, o Canadá e a Suécia. Dos 10 maiores exportadores de armas, a Alemanha foi o único país que experimentou uma queda das exportações, em comparação com números de 2008.
Embora Israel não tenha ficado entre os cinco maiores exportadores de armas deste ano, os analistas da companhia notaram que o país ficou em segundo lugar nas vendas de veículos aéreos não-tripulados (UAV, na sigla em inglês, os chamados “drones”), atrás apenas dos Estados Unidos.
A companhia também previu que Israel deve vender o dobro do número de drones que os EUA vendem, até 2014, mas ainda se tornará o maior exportador mundial de UAVs ainda neste ano.
No relatório, a IHS Jane também mostrou que as exportações israelenses em matéria de Defesa aumentaram em 74% desde 2008, principalmente devido aos acordos assinados com a Índia.
A estimativa da IHS Jane contradizem as de outras empresas como a Frost e a Sullivan, que relatam Israel já como o maior exportador de drones do mundo.
Além disso, também analisou a posição dos países de acordo com as suas compras de armas, lista em que a Índia fica em primeiro lugar, com acordos de 5,27 bilhões de dólares, seguida da Arábia Saudita, com 3,74 bilhões, e dos Emirados Árabes Unidos, perto de 3,5 milhões. Após esses três, na lista de maiores compradores de armas, estão a Turquia, o Egito, a Coreia do Sul, a Austrália e o Iraque.
O tamanho dos negócios de armas com esses países “cresceu dramaticamente” após a crise econômica, de acordo com a IHS Jane.
O relatório da companhia também prevê que o orçamento com Defesa nos países da região Ásia-Pacífico serão maiores do que os dos Estados Unidos e o do Canadá em menos de uma década. A parte relacionada com o comércio de armas com países da Europa ocidental já começou a cair nos últimos anos, enquanto o tamanho dos acordos bélicos com países do Leste continua a aumentar.
O orçamento global para a Defesa também aumentou nos últimos anos, e o relatório da companhia afirma que deve chegar a 1,65 trilhão em 2021, o que constituiria um aumento em 9,3% acima dos números de 2013.
Fonte: Moara Crivelente – Portal Vermelho