Neste sábado (9) Cristina Fernández de Kirchner tomará posse de seu segundo mandato à frente do governo da Argentina. Pela manhã, ela e o vice-ministro eleito, Amado Boudou — atual ministro de Economia — prestarão os juramentos na Assembleia Legislativa.
Cristina foi eleita em outubro passado com 54,1% dos votos, feito só comparável aos resultados obtidos pelo ex-presidente Juan Domingo Perón (1946 – 1955 e 1973 -1974).
Diversos chefes de estado de nações latino-americanas confirmaram presença para assistir a posse da argentina. Entre eles estão a presidente Dilma Rousseff, que viaja nesta sexta-feira (9) para o país vizinho. Os mandatários Hugo Chávez (Venezuela) e Fernando Lugo (Paraguai) também confirmaram presença. O príncipe das Astúrias, Felipe de Borbón, herdeiro da coroa espanhola desembarcou na Argentina na manhã desta sexta-feira (9) em Buenos Aires.
Continuidade
O caráter do novo governo é de manutenção das políticas que vêm sendo implementadas desde a eleição de Néstor Kirchner há oito anos. Tal fato é sinalizado pela manutenção da maior parte dos ministros do gabinete de Cristina.
O amplo apoio popular que goza a presidente está calcado exatamente na manutenção das políticas que vêm sendo desenvolvidas, como explicou, em entrevista ao Vermelho, o secretário de Relações Internacionais do partido argentino Frente Grande, Jorge Drkos, em entrevista ao Vermelho:
“O apoio à presidente se dá, em nossa opinião, em função do fato de ela, ao longo de seu mandato, ter aprofundado e levado adiante medidas para gerar melhores condições de vida ao conjunto da sociedade argentina. Nós dizemos ‘nunca menos’ que o governo de Cristina. Isso porque conquistamos uma situação política, institucional, econômica, social e cultural, da qual não podemos dar sequer um passo atrás. Nunca esperamos menos deste governo”, exclamou.