Os esportes paraolímpicos começaram a ser praticados no Brasil em 1958 e a primeira participação de atletas em uma competição internacional foi nos II Jogos Parapanamericanos, no ano de 1969, em Buenos Aires. Com uma estrutura recente e pouca informação, o objetivo era buscar conhecimento das modalidades que integravam o quadro de esportes paraolímpicos e possibilitar aos brasileiros uma integração com atletas do resto do continente. Três anos depois, a equipe de atletas paraolímpicos conseguiu representar o Brasil em sua primeira Paraolimpíada, na Alemanha.
Em 1975, foi criada a Associação Nacional de Desporto de Deficientes (ANDE) com o objetivo de agregar os esportes praticados pelos atletas com todos os tipos de deficiência. Cada modalidade é composta por atletas com diferentes deficiências, tanto na categoria masculina quanto feminina. O tipo de deficiência e o nível de comprometimento motor também é um diferencial para a escolha de um esporte paraolímpico. Os atletas surdos não possuem modalidades no programa paraolímpico, já que praticam esporte com pessoas sem deficiência.
Com o passar dos anos, as modalidades foram sendo categorizadas e outras associações foram fundadas, como a Associação Brasileira de Desporto para Amputados (ABDA), a Associação Brasileira de Desporto para Cegos (ABDC) e a Associação Brasileira de Desporto de Deficientes Mentais (ABDEM).
A partir daí, os atletas dedicam-se nos treinos e preparam-se para campeonatos mundiais divididos nas 20 modalidades de esportes paraolímpicos existentes no Brasil. O substancial aumento de modalidades e de vagas nas Paraolimpíadas evidencia o nível técnico dos atletas brasileiros.
As modalidades paraolímpicas são:
Atletismo
Basquete em cadeira de rodas
Halterofilismo
Remo
Tiro com arco
Bocha
Futebol de cinco
Futebol de sete
Hipismo
Rúgbi em cadeira de rodas
Vela
Ciclismo
Judô
Tênis em cadeira de rodas
Voleibol
Esgrima
Goalball
Natação
Tênis de mesa
Tiro