O Brasil quer lançar até 2018 dois satélites geoestacionários para comunicações. A presidenta Dilma Rousseff aprovou a proposta apresentada nesta quinta-feira (29) pelos Ministérios das Comunicações, Ciência e Tecnologia e Defesa.
O primeiro deles será lançado em 2014, deverá custar R$ 716 milhões e será utilizado na melhoria do setor de telecomunicações e, entre 15% e 20%, será destinado à segurança. O segundo satélite será usado em previsões meteorológicas.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo explicou que o governo pretende lançar também um satélite de órbita baixa, com alcance de 700km, que será destinado a monitorar desmatamentos na Região Amazônica. O satélite geoestacionário fica a 35 mil km da superfície do planeta.
Um grupo de trabalho formado por técnicos do Ministério das Comunicações, pela Agência Espacial Brasileira, e também pelos ministérios da Ciência e Tecnologia e da Defesa, e também Telebrás deverá apresentar nos próximos 60 dias uma proposta sobre a melhor forma de viabilizar o primeiro satélite. “Queremos desenvolver no Brasil a tecnologia de montagens de satélites”, afirmou o ministro Paulo Bernardo. O governo federal pretende montar o artefato no País, mas também avalia a possibilidade de comprá-lo já pronto, em razão do prazo ser restrito.
O satélite geoestacionário brasileiro, voltado para comunicações, principalmente para o Programa de Banda Larga e para as Forças Armadas, já tem recursos alocados no Projeto de Lei de 2012 – cerca de R$ 55,7 milhões e o total, R$ 716 milhões, também está previsto no PPA 2012-2015.