Milhares de pessoas foram às ruas no sábado (27) à noite em Telavive, Israel, para protestar a favor de justiça social, de acordo com informações veiculadas pela mídia local.

 

 

O ato foi considerado preparatório pelos organizadores, que pretendem realizar uma manifestação com um milhão de participantes no próximo sábado (3/9). Apesar da recente agressão das tropas de ocupação israelenses contra a Faixa de Gaza, cujo troco veio na forma de mísseis caseiros lançados contra os ocupantes, a participação popular esteve acima da que os organizadores acreditavam chegar.

 

 

"Os problemas de segurança sempre existiram em Israel. Não nos impedirão de lutar", declarou em Telavive um dos líderes do movimento e presidente da União de Estudantes Itzik Shmuli, que anunciou para o próximo sábado "a marcha de 1 milhão" de manifestantes.

 

 

"O povo exige justiça social, não caridade", gritavam os manifestantes. Essa frase tornou-se lema do movimento de protesto iniciado em meados de julho. Uma pesquisa divulgada esta semana aponta que 88% da população apoia o protesto.

 

 

Sob pressão, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu moderar sua postura de extrema direita para "responder" as demandas dos manifestantes.